O sono e a imunidade!
É preciso muita energia para manter o sistema imunológico em forma.
Agora pense: qual é o momento ideal para realizar os ajustes nesse sistema e mantê-lo em operação?
Nota dez a quem pensou nas horas de descanso noturno. Dormir bem é um fator crucial, pois durante esse período a imunidade se refaz.
Na contramão, quem fica as noites em claro não desenvolve uma proteção confiável. O pouco tempo no colchão faz subir a liberação de cortisol, um hormônio relacionado ao estresse. Em excesso, o cortisol diminui a reação de defesa e deixa você irritado e mau humorado.
Um estudo conduzido na instituição paulista apontou que a privação de sono corta pela metade a produção de anticorpos de pessoas que tomaram a vacina contra a hepatite A.
Outro artigo, assinado por experts da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, aponta que o risco de ficar resfriado é 4,5 vezes maior em sujeitos que cochilam por menos de cinco horas por dia. A conclusão é taxativa: descansar entre sete e oito horas com a cabeça no travesseiro turbina a imunidade.
Assim, para que você seja imunizado de forma eficaz, procure dormir bem na noite anterior e na semana que for vacinar contra o COVID-19.
Na pesquisa americana, 164 voluntários registraram as horas de sono durante uma semana. Depois, foram isolados em um hotel por cinco dias, onde travaram contato com o rinovírus, causador do resfriado. Aqueles que dormiam menos tempo acabaram mais doentes – sinal de que o sistema imune não estava treinado para rechaçar a ameaça.
Dr. Arnaldo Jamariqueli
CROSP 86.521
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